Romero: Governo desrespeita servidor estadual

“O governador José Maranhão não respeita os servidores, os professores da Paraíba, não respeita os concursados que deram tudo de si participando dos concursos, desprestigia os funcionários que trabalham e fazem a máquina do Governo andar. Desrespeita os concursados para a Sudema, para a defesa agropecuária, para a CAGEPA, para a área de saúde, para agentes penitenciários, para Polícia Militar, e os concursados da CEHAP. Sem dúvidas, é lamentável toda essa situação”.

A afirmação é do deputado Romero Rodrigues, líder do PSDB, que condena “a atitude arrogante do Governo do Estado, para com os cidadãos da Paraíba”. Ele lembra que “Maranhão perseguiu os funcionários da Universidade Estadual da Paraíba, que ficaram por vários dias em greve, e agora desrespeita os demais servidores. Ele não gosta dos servidores públicos”, sentenciou

Romero disse que os funcionários da área da Educação reivindicam que o Governo do Estado cumpra com a Lei Federal 11.738/08, que prevê implantação do Piso Salarial Nacional dos Profissionais do Magistério e a Lei Federal do Aposentado através da PEC 41.

Assinala que o SINTEP - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba cobra o cumprimento da Lei que trata do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração, no seu Artigo 19º e a Lei Estadual nº 7.347/85 que se refere aos concursos públicos na Paraíba.

Romero Rodrigues está propondo a realização de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para discutir as reivindicações dos professores e servidores da área educacional do Estado, que estão em greve geral desde o último dia 26 de fevereiro. A poucos dias de completar um mês do movimento paredista, o parlamentar acredita que o evento poderá apontar soluções para a crise.

O parlamentar acentua que é preciso restabelecer o diálogo entre as duas partes. Neste aspecto, ele orienta que o Poder Legislativo, a partir dessa iniciativa, poderá ser mediador das discussões e negociações entre o Governo, a fim de colocar um ponto final nas discussões entre as duas partes. Denuncia que “milhares de estudantes, em todo o Estado, que estão sendo prejudicados. Essa indefinição acaba prejudicando a todos: governo, professores, funcionários e, principalmente os alunos e seus pais”, asseverou.